Powered By Blogger

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Papagaio-de-cara-roxa


O papagaio-de-cara-roxa se encontra originalmente em alguns estados brasileiros como o estado do São Paulo até o Rio Grande do sul, no Paraná e atualmente restrito ás áreas no litoral paulista. Possui a testa e os loros vermelhos, faixa subterminal vermelha e uma cauda com a ponta amerelada e vértice e garganta arroxeados. Tal espécie mede de 36 á 39 cm e está ameaçada de extinção. Não há informações sobre a alimentação desta ave.

Papagaio-galego


O papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops) é uma espécie de papagaio sul-americana, actualmente em risco crítico de extinção.

O papagaio-galego é endémico do Brasil e habita o cerrado, caatinga arbórea e zonas secas do estado de Minas Gerais e bacia do Rio São Francisco.

O adulto caracteriza-se pela plumagem verde-clara, com barriga e cabeça de cor amarela, e bico rosado. Estes papagaios medem entre 25-27 cm de comprimento e pesam em torno de 300 gramas. A sua alimentação é baseada em frutas locais e sementes. Na época de reprodução, o casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe 1-2 ovos incubados ao longo de cerca de 28 dias.

O papagaio-galego não é timido e aprende a falar

Papagaio-de-peito-roxo


Esta espéciede papagaio, que está ameaçada de extinção, é natural da parte sul da Bahia. Hoje é encontrado no sul do estado brasileiro da Bahia, ao Rio Grande du sul, no Paraguaie na Argentina. Tem uma plumagem arroxeada no peito que parece que é escamada e uma gola de penas alongadas que, quando ele está nervoso, pode se eriçar que é vermelha. Loros, fronte, base do bico, espelho alar e encontro dessa mesma cor. A alimentação dessa rara ave, é á base de sementes e frutas locais. A época de reprodução ocorre de Agosto a Dezembro. O casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe dois ovos incubados ao longo de cerca de 30 dias.

Arara-Maracanã


A arara maracanã é uma das raças de arara mais ameaçadas de extinção do brasil, e hoje só é encontrada em alguns zoológicos. Aparentemente não existe disformismo sexuel a plumagem é predominantemente verde com a fronte vermelha, da mesma cor que o ventre e a coroa tem a cor azulada. Apresenta pele nua de cor amarelada na região dos olho e com o bico preto. A cauda e as régimes têm a cor azul, a parte inferior da cauda é amarela. As patas são zigodáctilas, ou seja, têm 2 dedos virados para a frente e 2 dedos virados para trás.
A postura é de 3 ovos por vez, e a incubação dura de 26 á 27 dias e a choca é realizada apenas pela fêmea. O filhote sai do ninho após os 70 dias de idade.
O alimento é basicamente á base de frutas, não se sabe muito sobre a dieta almentar dessa ave na natureza.

Arara-Militar


Reconhecem-se, actualmente, três subespécies nesta espécie, que se distribuem de forma muito localizada, na América Central e do Sul: Ara militaris mexicana, no México; Ara militaris militaris, na Colômbia, na Venezuela, no Equador, e no Peru; Ara militaris boliviana, na Bolívia e na Argentina. Consoante a sua localização geográfica, vivem em florestas húmidas das terras baixas, florestas de montanha, florestas tropicais de folha caduca, florestas de galeria, florestas mistas de pinheiros e carvalhos e zonas áridas e semiáridas com vegetação.

Não existe dimorfismo sexual. A subespécie Ara militaris mexicana é ligeiramente maior do que as restantes. A plumagem tem cor predominantemente verde-viva, mas as rémiges e algumas das supra-alares (nas asas) têm cor azul-viva. A fronte e a base das penas caudais têm cor vermelha. Apresentam pele nua nas faces, de cor rosada e com pequenas penas de cor negra, que formam um padrão de estrias transversais. O bico é negro. As patas são zigodáctilas (têm dois dedos virados para a frente e dois dedos virados para trás; em geral, as aves apresentam três dedos virados para a frente e um para trás).

Vivem em bandos de 10 a 20 indivíduos, nos quais os elementos de cada casal voam muito juntos, acompanhados, por vezes, pelos juvenis.A incubação dura de 24 á 25 dias. Realizam movimentos diários entre os locais de repouso e de alimentação. Podem ainda realizar movimentos sazonais em função da disponibilidade local de alimento.

Alimentam-se de sementes, nozes, bagas e frutos carnudos de algumas espécies da sua área de distribuição.

A época de nidificação varia com a localização geográfica. Nidificam em ocos de árvores altas, fendas em paredes rochosas ou em buracos feitos por pica-paus-imperiais (Campephilus imperialis). A postura é de 2 ou 3 ovos, que são incubados apenas pela fêmea. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida). Seu comprimento varia de cada um e pode chegar até 75 cm. Pesa 900 gm. Tem expectativa de vida de 50 á 60 anos.

Arara-Canindé


A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna) é uma arara que ocorre da América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Tal espécie chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e garganta negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari. As araras canindé na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são aves barulhentas mas pousam silenciosamente. A arara canindé enfrenta vários problemas em relação a extinção, estão sendo ameaçadas principalmente pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves, também é um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é muito dócil, quieto (dependendo das condições do cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além de ser um animal muito belo. Uma vez que formam casal, não mais se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias. Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Nome popular: Arara-canindé

Nome em inglês: Blue-and-yellow-macaw

Nome científico: Ara ararauna

Distribuição geográfica: Do Brasil a América Central.

Habitat: Várzeas com buritizais, babuçais e beira de mata.

Hábitos alimentares: Frutas, principalmente o bacurí e sementes.

Reprodução: Período de incubação de aproximadamente 28 dias, botando de 1 a 3 ovos.

Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos.

Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.

Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.

Os psitacídeos são um dos grupos que mais sofrem com o tráfico de fauna silvestre, pois sua grande diversidade de cores e capacidade de imitar a voz humana desperta o interesse de pessoas no mundo todo, movimentando milhões de dólares por ano. Quando esses animais são caçados para a venda, as árvores que possuem ninhos costumam ser derrubadas. Isso prejudica a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes. Além da caça para a comercialização, sofrem com a contínua destruição do habitat.

Arara-Canga ou Arara-Piranga


A araracanga (Ara macao) ou arara-piranga é uma arara encontrada do México à Amazônia até o Norte do estado brasileiro do Mato Grosso, Sudeste do Pará, Maranhão e da Bolívia. Tal espécie chega a medir até 89 cm de comprimento, com plumagem geral vermelha com verde, asas em azul e amarelo, e face nua branca. Também é conhecida pelos nomes de aracanga, arara-macau, arara-vermelha, arara-vermelha-pequena e macau.Ave da família dos psitacídeos

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Psitacídeos de grande porte: Arara-vermelha


A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá a Santa Catarina, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas, coquinhos.

A arara-vermelha mede até 90 centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilo. Cada postura é composta por ovos de 5 centímetros, incubados por 29 dias.

O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que nessa espécie é fiel, mantendo a mesma companheira a vida inteira.

Psitacídeos de grande porte: Ararinha-azul


A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio São Francisco. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida selvagem. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão Johann Baptiste von Spix.

É herbívora, mas em cativeiro é alimentada com macarrão especial que tem todos os elementos necessários para a sua sobrevivência. Gosta de frutos, tendo preferência pelo buriti.

Psitacídeos de grande porte: Arara-azul-pequena


A arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) é uma arara encontrada na baixa bacia dos rios Paraná e Uruguai, na Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil.É parente da Arara-azul-grande e da Arara-azul-de-lear.Também é conhecida pelos nomes de arara-azul-claro, arara-celeste, arara-preta, araraúna e araúna. É considerada extinta por muitos pesquisadores por não ser avistada na natureza há mais de 80 anos, sendo que não existem exemplares em cativeiro.

Psitacídeos de grande porte: Arara-azul-grande


A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).

Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.

Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.
Nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de manduvi.

Imagens de Psitacídeos








Psitacídeos de médio porte: Ring Neck


O Ring Neck é uma espécie de papagaio nativo da Índia e que é encontrado no norte e centro da África do Norte e África Central, Índia, Birmânia e China Meridional. A alimentação na natureza é a base de frutas, sementes, grãos e nozes(seu petisco favorito)e em cativeiro ele come rações comerciais, misturas de sementes, frutas, legumes, e sementes. No meu criadouro dou para meus Ring necks, farinhadas industrializadas, bloco mineral de cálcio, ração Trill ou Mega Zoo,( eu misturo uma ração para calopsitas e outra para papagaios)e também dou nozes, piri-piri, amendoin, semente de girassol, milho, fruta, legumes, vegetais, grit, papa de ovo, bloco de cálcio e choco.
Ás vezes, também dou amendoins e amêndoas, porém não muito, só como petisco.

Essas aves, podem ser criadas á mão, e , por isso, se afeiçoar muito ao dono, podendo até aprender á falar algumas palavras.

Os Ring Necks, gostam de ficar em lugares altos e frescos. Gostam de roer e modificar objetos, fazendo isso também com seus poleiros, que terão que ser trocados regularmente. Gostam de ficar em ninhos mesmo que não tenha um parceiro(a) nem esteja na época de reprodução.

Os Ring Necks podem ser de várias cores, como por exemplo, branco, turquesa, cinza, azul, verde(que é a cor natural da ave), amarelo, e muitas outras que foram obtidas através de mutações. Inclusive, as Raças dessa belíssima ave, são determinadas pela cor. O disformismo sexual, encontra-se no anel em volta do pescoço dos machos, que é mais nítido e visível do que o das fêmeas. Enquanto filhotes, não é possível determinar o sexo da ave, pois, o anel só aparece por volta dos 2 anos de idade nos machos, que é quando se chega á maturidade, que varia de 2 á 3 anos. É uma ave que pode chegar aos 30 anos criada em cativeiro e 40 se solto na natureza

Psitacídeos de grande porte: Arara-azul de Lear


As araras são um tipo de papagaios coloridos, pertencentes a alguns géneros da família Psittacidae. O grupo encontra-se num estado de conservação ameaçada, graças à caça furtiva devido à sua procura como animais de estimação, e principalmente, ao desaparecimento do seu habitat.
O Brasil é o país com o maior número de representantes da família Psittacidae, sendo denominado desde a época do descobrimento como “Terra dos Papagaios”. Esta família é composta por papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs.

As araras são os maiores representantes desta família. Possuem um bico forte, alto e curvo adaptado para cortar sementes duras. Suas línguas grossas, sensíveis e repletas de papilas gustativas funcionam como um órgão táctil. Costumam ingerir pedrinhas para auxiliar na trituração das sementes de Buriti, Tucum, Bocaiúva, Carandá e Acurí, palmeiras que fazem parte de suas dietas. Estas aves não contribuem para a dispersão destas plantas, sendo consideradas “predadoras”, pois trituram os caroços dos cocos, destruindo as sementes.

Nota: A Ararajuba pode ser reconhecida como uma arara. Pelo menos, suas características morfológicas, biológicas e comportamentais apontam para isso. Nativos da Amazônia também conhecem a Ararajuba como arara-amarela ou amarelinha.

Existem várias raças de araras, entre elas:

->Arara-azul de Lear (Anodorhynchus leari)

A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma ave da família Psittacidae, originalmente encontrada nas matas brasileiras, hoje é vista raramente e o seu estado de conservação é crítico. Pode ser encontrada no interior do estado da Bahia.

Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março. Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em torno de 30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3 meses no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo.

Restrita à caatinga baiana, na ecorregião do Raso da Catarina, mais precisamente nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Jeremoabo, Monte Santo, Santa Brígida, Paulo Afonso, Sento Sé e Campo Formoso, a Arara-azul-de-lear é uma das aves brasileiras menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção. As ameaças à espécie vão desde a captura e comércio ilegal dessas aves até à intensa perda de habitat, ocasionados pela derrubada da mata nativa por atividades agropecuárias de subsistência, principalmente a criação de caprinos e o cultivo de milho.

As áreas de alimentação são determinadas por concentrações de palmeiras licuri (Syagrus coronata) em meio a árvores mais altas, isso se dá pelo fato de que o bando de Araras-azul-de-lear fica pousado em uma árvore alta enquanto indivíduos (sentinelas) partem para uma vistoria no local de alimentação e só depois o bando todo vai ao local para uma última conferência, e aí sim podem descer às áreas e desfrutar dos cocos de licuri nas árvores ou caídos no solo, o principal item na alimentação dessas araras. Além do licuri, utilizam também os frutos de pinhão, umbu e mucumã. Por vezes foram avistados bandos de araras forrageando em plantações de milho, o que acarreta conflito com agricultores, resultando em abate de aves nessas regiões. Em contrapartida, as criações de cabras na região ameaçam a recomposição natural da vegetação, pois as cabras usualmente devoram as mudas nativas.

Com a chegada das chuvas no final do ano, inicia-se a época reprodutiva. Os casais se separam do resto do bando e fazem seus ninhos em cavidades, nos íngremes paredões de arenito, onde os poucos casais reprodutores criam seus filhotes, numa média de dois por período reprodutivo. Existem dois sítios de nidificação e dormitório, um em Canudos, na região conhecida como Toca Velha, uma RPPN de propriedade da Fundação Biodiversitas e em Jeremoabo, ao sul da ESEC Raso da Catarina, unidade de conservação federal administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Bastante semelhante à Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), a Arara-azul-de-lear é mais arisca, nitidamente menor, com uma plumagem mais desbotada, sendo o dorso e a cauda azul cobalto. Uma exceção em relação às outras araras-azuis é o fato de não dormirem empoleiradas, e sim em fissuras dos “canyons”, onde chegam aos finais de tarde, fazendo estardalhaço e sobrevoando aos bandos até acomodarem-se.

É conhecida cientificamente há 150 anos, mas seu território de ocupação foi descrito há apenas 30 anos. Estima-se que ainda existam cerca de 1000 indivíduos na natureza, isso graças aos esforços voltados para a sua conservação, pois a Arara-azul-de-lear continua criticamente ameaçada de extinção. Esse alto grau de ameaça, aliado ao baixo grau de conhecimento dos comportamentos naturais da espécie, o que dificulta a sua reprodução em cativeiro, justificou a criação no ano de 1992 do “Comitê para Recuperação e Manejo da Arara-azul-de-lear”, cujos integrantes juntamente com o IBAMA, e recentemente o ICMBio, através do CEMAVE (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade), representam instituições nacionais e internacionais de pesquisa e visam a perpetuação da espécie através da elaboração de planos de manejo em cativeiro, conservação, reprodução, reabilitação e, se possível, reintrodução da espécie

->Arara-de-st-croix (Ara autocthones)

O Ara autocthones é uma extinta espécie de papagaio. Seus fósseis foram encontrados em Porto Rico e na ilha de Santa Croix por Williams Steadman.

Psitacídeos de grande porte: Cacatua



As cacatuas são aves psitaciformes, pertencentes à família Psittacidae. São muito semelhantes aos papagaios no seu bico curvo e morfologia zigodáctila dos pés (dois dedos para a frente, dois para trás). Como características distintivas, as cacatuas apresentam uma crista móvel e plumagem de cores simples. Enquanto grupo, as cacatuas têm distribuição geográfica restrita à Austrália e ilhas vizinhas. Há cerca de 20 espécies de cacatua.
O grupo já foi considerado como uma família separada, Cacatuidae, da ordem Psittaciformes, mas a taxonomia de Sibley-Ahlquist integra as cacatuas na família Psittacidae. Pertence à família dos psitacídeos, que reúne cerca de 330 espécies. Barulhenta e colorida, a cacatua tem bico encurvado e pés com grande capacidade de movimentação, usados para andar, trepar em árvores e levar comida à boca.São psitacídeos grandes, dotados de um penacho que é erguido em exibições de corte. Encontradas apenas no Sudeste Asiático e na Austrália, são especializadas em comer sementes e quebrar nozes. Se reúnem em grandes bandos. Têm cauda curta. É um dos poucos psitacídeos totalmente brancos conhecidos. Alimentam-se principalmente no solo. Asas: As cacatuas são boas voadoras. Suas asas são afiladas ou arredondadas. Quase sempre voam em bandos ruidosos, que podem ter desde pares até centenas de aves. Bico: Se alimentam basicamente de vegetais. Usam o bico para quebrar e abrir sementes e nozes ou para morder frutos. A maxila superior, maior que a inferior, tem relativa mobilidade. Termina em um gancho pontudo, que utiliza para se alimentar e escalar. A língua costuma ser grossa e áspera. Pés: Usam-nos para pegar comida e levá-la à boca.
Origem Ave com origem na floresta da Austrália.

Informações: Antes de adoptar Se pensa adquirir um animal desta espécie, tente conhecer primeiro a sua origem. É fundamental comprar um animal criado em cativeiro. Estes são afectuosos e brincalhões com o dono, tornando-se extremamente doces quando se tem muito tempo para lhes dispensar.Um animal capturado na Natureza é normalmente um problema sério, já que vai sentir a falta dos seus pares e fazer a vida negra aos donos, porque sofre imenso com essa perda. Felizmente, o controlo cada vez mais apertado das autoridades tem tornado esse negócio um caso em vias de extinção.

Hábitos: O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e baixa, dependendo do seu estado de humor.

Tamanho: Como são aves de grande porte, tudo nelas é proporcional, incluindo o barulho que fazem

Inteligência: Outro aspecto a ter em conta, é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objectos como isqueiros, canetas, relógios, entre outros, portanto tem de deixar estas pequenas coisas longe do seu alcance. Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela, na sua falta, pode dar-lhe nozes ou castanhas para se entreter.

Atenção: Se se sentirem negligenciadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, electrodomésticos, ou mesmo roupa.

Esperança de vida: Uma Cacatua pode viver entre 30 de 75 anos, antes de fazer a sua aquisição pense nisso, já que, muito provavelmente, vai deixá-la como herança as seus filhos e netos.

Alimentação: A alimentação destas aves deve ser adquirida em casa da especialidade, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas.

Clima: Quando estiver calor, borrife as suas penas com um borrifador próprio. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes muito húmidos, pelo que sentem necessidade desses borrifos.

Tamanho: As espécies mais pequenas podem atingir cerca de 35 cm e as maiores 70cm.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Psitacídeos de grande porte : Papagaio

O primeiro passo para se ter um papagaio, independente da raça, será adquirir uma autorização do IBAMA (isso também serve para araras de todas as raças, e algumas outras espécies de aves originárias do brasil).

É muito difícil falar da espécie papagaio como um todo, já que existem muitas raças distintas de papagaios, das quais a mais comum, é a espécie Amazona Aestiva, que pode ser chamada tambem de Papagaio-Verdadeiro. A alimentação é bastante variada que, é á base de castanhas, frutas silvestres e sementes (como a jabuticaba, mangas, laranjas e mamões) ,e principalmente leguminosas. E eles preferam as sementes do que a polpa das frutas.
O papagaio verdadeiro é simplesmente um papagaio verde com cerca de 38 á 40 cm de comprimento e pesa cerca de 400 gramas, acima do bico têm penas azuis na testa e amarelas na cara. Nos adultos, a cor da íris varia de um amarelo-alaranjado nos machos ( com bico negro), e vermelho alaranjado nas fêmeas, já nos filhotes, a íris apresenta uma cor marrom uniforme. Sua expectativa de vida é de cerca de 80 anos solto na natureza, e 75 anos se criados em cativeiro, e é considerado uma das espécies mais belas e inteligentes do mundo, costumam repetir o que ouvem os donos falar. Na criação, há geralmente três a cinco ovos numa embreagem. A fêmea incuba os ovos por cerca de 27 dias e as crias deixam o ninho cerca de 60 dias após a eclosão.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Psitacídeos de pequeno porte : Calopsita



A calopsita é um psitacídeo calmo e que não dá muito trabalho apesar de requerir muitos cuidados, e por isso é muito apegado ao dono(a), gosta de carinho, e tambem de brincar, e pode conviver com outras aves sem nenhum problema. A plumagem varia de espécia para espécie e pode ser de várias cores, como : amarelo(lutino), branco(albino), cinza, etc. No macho adulto, a face é amarela(independente da raça), com as pintas laranjas, e nas fêmeas, a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e as pintas laranjas não se destacam tanto. O comprimento é de cerca de 30 cm. É uma ave muito barulhenta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar. Os machos têm a capacidade de falar e as fêmeas apenas assobiam. São aves bem resistentes e suportam ventos fortes e frios extremos desde que esteja bem guardada contra esses fatores da natureza. A alimentação da calopsita é muito importante, pois poderá determinar a expectativa da ave, e tambem para o bem estar da ave. Existem alguns tipos de alimentos (como frutas e legumes) que não são indicados para a alimentação da ave, mas outros (como a maçã, a banana, milho cozido e verduras verde escuras) que são indicados e recomendados. Porém, não devemos esquecer que aves que não têm possibilidade nem condições para fazer exercícios, não poderão comer alimentos com alto teor de gordura ( os lipídeos, como foi dito á baixo) como a semente de girassol. Devemos ressaltar também que a maior parte das calopsitas tem pânico noturno, que pode resultar em comportamento inadequado. Por isso se sua calopsita acordar de noite e apresentar esse "mau comportamento" o dono(a) terá que pegar ave e tentar acalmá-la. O mais aconselhável, seria o dono deixar uma luz próxima á calopsita acesa. A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida. De acordo com experiencias mais atuais, pode-se constatar que em sua primeira postura, a femea acasalando com um macho de indade inferior a 12 meses, produziu quantidade inferior a 4 ovos.
O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. Fundo do ninho deve ser coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Reprodução

A reprodução das aves é bem variada e dependendo da espécie, a quadra reprodutiva pode ir de Setembro até Março, pois, é nesse mês que começam a muda. As aves silvestres, têm como fatores para o início da quadra reprodutiva, a luminosidade, temperatura, e duração do dia. Mas no cativeiro eles precisam de uma alimentação adequada, reforçada com proteínas, vitaminas, e, principalmente, sais minerais, que são essenciais para a formação da casca do ovo. O período de choca dura entre 14 dias nos periquitos, agapornis e calopsitas; de 3 a 4 semanas nos ring necks e lories, e por aí vai.

sábado, 17 de outubro de 2009

Psitacídeos de pequeno porte: Agapornis

Esperto, brincalhão, pacato e muito fofo, o Agapornis, conhecido popularmente como pássaro do amor, é subdividido em 8 raças; Fischer, Personata, Rosecollis, Pullaria, Cana, Nigrigenis, Taranta e Lilianae. Sendo extremamente dóceis quando criados como pet, e bastante pacato quando criado em gaiola ou viveiro. As raças Lilinae, Roseicollis, Nigregenis, Personata e Fischer, não possuem disformismo sexual aparente, já nas outras raças.;

Pullaria.:

As penas da face(cara) das fêmeas, é mais alaranjada do que a do macho, que é vermelha

Cana.:

Os machos têm a cabeça cinza, as fêmeas, têm cabeça verde

Taranta.:

Os machos têm a testa vermelha, e na fêmea, é verde

Os Agapornis, se vistos na natureza, sempre voam aos pares. Após o acasalamento, o casal raramente se separa, permanecendo unidos até morrerem. Se for criado sozinho, torna-se triste e reservado numa primeira fase, e numa fase posterior pode vir a morrer de tristeza. Um casal manifesta a sua ligação efectuando alopreening mutuamente, foi este comportamento que deu origem a serem chamados inseparáveis, quando se aproxima a época de reprodução o macho começa a alimentar a fêmea com maior frequência e ocasionalmente este tipo de comportamento é recíproco. Em cativeiro dois machos ou duas fêmeas podem se comportar como sendo um verdadeiro casal se não tiverem aceso a parceiros do sexo oposto. Essa necessidade de viver aos pares leva a que sejam conhecidos por Inseparáveis ou Aves do Amor (Love Birds). Podem tornar-se muito sociáveis como os seus donos, mas precisam de muita atenção e carinho.São aves barulhentas e activas em liberdade e cativeiro, e dadas a demonstrações de afecto para com membros da sua espécie e donos humanos. Vivem em regiões secas relativamente arborizadas. É uma ave colorida e pequena, que atinge por volta de 15 cm (variando pouco de espécie para espécie). Vivem em pequenos bandos. Alimentam-se essencialmente de fruta, vegetais, ervas e sementes.

Psitacídeos de pequeno porte: Periquito Australiano



O Periquito Australiano é um dos psitacídeos de pequeno porte mais inteligentes e espertos. Em geral, apresenta a "fala", mas só é capaz de aprende-la quando é filhote, pois é quando ele apresenta mais facilidade de aprendizado, porquê ainda não sabe muitos dos truques que poderá vir a aprender, se o dono ensiná-lo com calma e paciência. A alimentação é bem diversificada e gosta tanto de brincar quanto gosta de comer. É esperto, ágil, curioso, e em maioria dos casos, bagunceiro. Quando filhote(adulto também), precisa de atenção redobrada, pois como foi dito acima, é muito curioso, e, por isso, podem acontecer eventuais acidentes. A plumagem natural da espécie é em tons de verde. As penas das costas e zona superior das asas são pretas, bordejadas a amarelo. A zona da face é amarela. O macho tem a carúncula(saliência acima do bico) azul, enquanto que a da fêmea é em tom castanho. Em cativeiro, foram desenvolvidas outras colorações artificiais, sendo as mais conhecidas em tons de azul, ou totalmente brancas. Os periquitos australianos selvagens são menores que os criados em cativeiro. Alimentam-se de sementes de gramíneas quando livres na natureza e em cativeiro, a dieta é completada com verduras (chicória molhada, espinafre e/ou couve), frutas (banana, laranja, maçã), farinhadas indústrializadas e outros complementos alimentares. Nunca é recomendável, dar aos periquitos australianos nem a quaisquer outros psitacídeos, o alface, o abacate nem a semente de maçã, pois estes têm substâncias nocivas para a saúde da ave, e que poderão levar a morte

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Alimentação

Para suprir as necessidades, essas aves precisam de rações, farinhadas, verduras, hortaliças, e grande variedade de frutas que visam a existência de uma ave saudável, com excelente plumagem, resistente ás doenças e de elevada performance reprodutiva. Aqui estão alguns fatores necessários para a alimentação desses pássaros.

NUTRIENTES

Os pássaros silvestres, isto é, em vida livre, tem uma alimentação perfeitamente ajustada as características do meio ambiente em que vivem. Já as domesticadas, (mansas ou em gaiolas), apresentam necessidade nutricionais diferenciadas, que devem ser supridas plenamente, em especial durante a quadra reprodutiva, (período em que estão em postura).

PROTEINAS

Constituem o mais importante elemento formador dos órgãos e estruturas moles do organismo. São fundamentais ao seu crescimento e reposição das perdas energéticas para formação de novos tecidos..

O corpo dos pássaros em geral é composto de aproximadamente 20 tipos de aminoácidos, que se constituem nos elementos formadores das proteínas. Alguns deles são sintetizados pela ave, integrando os chamados não essenciais. Entretanto, há outros como metionina, lisina, cistina, triptófano, tronina, valina, fenilalanina, tirosina, arginina, leucina e isoleucina, que não pode ser sintetizados no corpo, constituindo os chamados aminoácidos essenciais. Devem, portanto, ser fornecidos através dos alimentos. A ausência de alguns desses aminoácidos essenciais pode acarretar diversos problemas como retardamento do crescimento, penas retorcidas, língua defeituosa e falta de pigmentos nas penas. Importante sempre manter uma alimentação a base de sementes de boa qualidade e rações especificas para a ave manter o equilíbrio dessas proteínas..

CARBOIDRATOS

São fontes de energia e calor. Incluem os açucares (glicose, frutose, lactose e sacarose), o amido e a celulose. As sementes cereais e frutas contêm altos teores podendo chegar ao redor de 50% dessas substâncias que são necessárias..

LIPÍDEOS

São também chamados de gorduras, são ricos em energia, atuando também no isolamento térmico do corpo, quando em baixas temperaturas. Em excesso na dieta, atrapalham o bom funcionamento do estômago e causam problemas na digestão dos alimentos, interferindo na utilização de outros nutrientes vitais. Ocorrem em quantidades razoáveis em diversas sementes (alpiste, painço, aveia etc.) e em altas concentrações em outras como girassol, cânhamo, niger e linhaça, principalmente se tratando do girassol..

VITAMINAS

São substâncias imprescindíveis ao perfeito funcionamento do corpo. Participam da construção de novos tecidos e do metabolismo, influem na resistência do organismo a doenças e atuam no crescimento e fertilidade do pássaro..

Geralmente as necessidades de vitaminas são muito pequenas, sendo que cada vitamina atua de modo especifico. Normalmente as aves conseguem sintetizar algumas vitaminas a partir de alimentos desdobrados em seu intestino por bactérias que ai vivem em simbiose. A administração de medicamentos pode destruir essas bactérias, devendo-se, portanto, logo após o tratamento, administrar-se um complexo vitamínico para repor tais perdas. Para se ter uma noção, as aves conseguem através do sol, sintetizar a vitamina D3 pela pele..

SAIS MINERAIS

São elementos simples de grande necessidade na formação dos ossos de certos tecidos e de outras estruturas. Sem dúvida, o cálcio e o fósforo são os mais importantes, fundamentais a formação da casca dos ovos, aos músculos e nervos, aos ossos e a outros processos metabólicos – mais de 70% da cinza do organismo são cálcio e fósforo. Estão intimamente associadas entre si e á vitaminas D3..

ÁGUA

É um nutriente vital, pois participa de todos os processos químicos que tem lugar no organismo. É responsável pela circulação dos nutrientes dentro do corpo da ave e dá sustentação aos tecidos.

Como amansar



Os psitacídeos são animais em maior parte, mansos, mas mesmo assim, precisamos amansá-los para que eles se acustumem com seus novos donos e com sua nova casa. Para amansar, você precisa começar com muita calma e tranquilidade, comece a se aproximar cada vez mais, e a tirá-lo da gaiola, ou viveiro, com mais frequencia. Depois de um certo tempo em que seu pet já estiver acostumado com o meio, e tiver mais confiança em você, você deve começar a introduzir seu braço ou vareta(para aves de grande porte) para ele subir se ele subir, elogie-o e se ele deixar, dê um petisco(mas se ele não quiser não force, se no caso de sua ave se espantar com você e cair do seu braço ou vareta para o chão, não se irrite nem brigue com ele(a), pois ele ainda estará se acostumando com você, então pegue ele e continue o processo.